“Comunidade onde houve denúncia de morte de menina ianomâmi é encontrada queimada e sem ninguém”, 29 de Abril de 2022

Indígenas deixaram a comunidade Aracaçá, na Terra Yanomami, antes da chegada da comitiva formada por agentes da Polícia Federal e representantes do Ministério Público Federal, Sesai e Funai. Caso segue em investigação.

Restos de madeira recém-queimada em um espaço que antes era ocupado por uma cabana e uma comunidade completamente vazia, sem ninguém. Esse cenário de destruição foi o encontrado por uma equipe da Polícia Federal em Aracaçá, na Terra Indígena Yanomami...O local ganhou destaque nos noticiários com a denúncia de que uma menina ianomâmi, de 12 anos, morreu após ser estuprada por garimpeiros que exploram ilegalmente a região.

...Funai e do Ministério Público Federal (MPF)...informaram que seguem com a apuração porque as "diligências demonstraram a necessidade de aprofundamento da investigação, para melhor esclarecimento dos fatos."

... No outro dia, já em Aracaçá, as equipes não encontraram indígenas e uma das casas estava queimada. "A comunidade estava queimada e não tinha ninguém. Ninguém", disse Hekurari. Não se sabe quem queimou o local. Porém, a nota cita que "conforme costume e tradições que após a morte de um ente querido a comunidade em que residia é queimada e todos evacuam para outro local."…