Brasil: Reportagem denuncia condições degradantes de trabalho de funcionários da BYD no país
الملخص
Date Reported: 27 نوفمبر 2024
الموقع: البرازيل
الشركات
Jinjiang Construction Group - Employer , BYD - Employer , AE Corp - Employerالفئة المتأثرة
Total individuals affected: 163
عمال مهاجرون: ( Number unknown - الصين , البناء , Gender not reported , Unknown migration status )القضايا
الضرب والعنف , Precarious/Unsuitable Living Conditions , Occupational Health & Safety , Reasonable Working Hours & Leisure Time , Denial of leave , الحصول على المياه , الترهيب والتهديد , Access to Non-Judicial Remedy , التمييز على أساس العرق/ الأتنية/ الطائفة/ الأصل , Wage Theft , Restricted mobility , احتجاز وثائق الهوية و السفر و العمل , الحق في الغذاء , الإتجار بالبشر , Heat exposure , الإصاباتالرد
Response sought: لا
الإجراءات المتخذة: In a statement to the journalists, BYD said that it has been operating in Brazil for 10 years “strictly complying with local laws”. The automaker also said that “the works at the factory in Camaçari, Bahia, meet all legal standards, including the installation license obtained in 2024 and approved by the state government”, in addition to highlighting that it made an investment of R$5.5 billion, with the potential to generate “more than 20 thousand jobs”. Jinjiang has rejected the claim about workers in slavery-like conditions and did not respond to a request from Reuter's for comment on the trafficking allegation. It has called the allegations a 'translation misundstanding'. Later reporting says that BYD said that the Jinjiang workers would be housed in nearby hotels for the time being, and would not suffer from the decision to stop work at the site. The company said that over the past few weeks it had been changing working conditions at the construction site and had told its contractors that “adjustments” had to be made. Later reporting also said BYD had cut ties with the firm that hired the workers and was working with authorities. Authorities from the public labour prosecutor’s office had been investigating the site since November. “We found that the work of … these 163 workers, was carried out in slavery-like conditions,” the local labour prosecutor’s office said.
نوع المصدر: News outlet
“Fábrica BYD na Bahia tem denúncias de agressões a chineses
...Agressões físicas, com chutes e pontapés. Alojamentos sujos, aglomerados, mal iluminados e sem divisão entre homens e mulheres. Banheiros imundos, sem limpeza diária das pias e dos vasos sanitários. Operários atuando sem equipamentos de proteção individual, submetidos a rotinas de 12 horas por dia, de domingo a domingo.
Todas essas situações, de acordo com denúncias que a Agência Pública recebeu, estariam acontecendo dentro do canteiro de obras da empresa chinesa BYD, que está instalando uma fábrica de automóveis elétricos na cidade industrial de Camaçari, na Bahia.
Em março deste ano, com amplo apoio do governo do estado, comandado por Jerônimo Rodrigues (PT), a montadora asiática oficializou um acordo para construir sua primeira fábrica no Brasil...
De acordo com documentos e informações obtidas pela Pública, para a construção da fábrica, a BYD contratou cerca de 470 operários chineses de três empresas de seu país...
De acordo com fotografias, vídeos e áudios a que a Pública teve acesso, as situações mais degradantes teriam acontecido com os funcionários do Jinjiang Group. O material indica uma série de maus-tratos e descumprimentos a convenções internacionais de trabalho e segurança...
A reportagem recebeu vídeos e áudios com relatos de agressão enviados por funcionários que pediram para ter suas identidades protegidas...
A reportagem procurou a empresa sobre as denúncias. Em nota, a BYD disse que opera há 10 anos no Brasil “cumprindo rigorosamente as leis locais”. A montadora disse ainda que “as obras da fábrica em Camaçari, na Bahia, atendem todas as normas legais, incluindo a licença de instalação obtida em 2024 e aprovada pelo governo do estado”, além de ressaltar que fez um investimento de R$5,5 bilhões, com potencial para gerar “mais de 20 mil empregos”.
Na nota, a BYD informa ainda que a JinJiang Construction Group é a construtora responsável pelas obras. E, por ser um tipo de edificação muito específica, “atua em diversos países onde a BYD expande operações”. A BYD, no entanto, não respondeu especificamente sobre as denúncias de violência...
Questionada sobre a inspeção do MPT, a BYD disse que a vistoria “apontou a necessidade de ajustes pontuais na operação”. E que, as inconformidades já foram identificadas, com exigências que a JinJiang “atuasse na correção com urgência”. A empresa não especificou quais seriam estas correções…