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Story

13 Mär 2019

Brasil-Reino Unido: Trabalho forçado, devida diligência e resultados de pesquisa sobre cadeias de fornecimento de carne bovina e madeira, incluindo respostas a questionário enviado a empresas

 

[Para ler essa história em inglês, clique aqui]

 

A Universidade de Nottingham, o Centro de Estudos e Pesquisas BRICS da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, o Centro de Informação sobre Empresas e Direitos Humanos, a Repórter Brasil e o Coalition of Corporate Responsibility (CORE) realizaram pesquisa sobre as cadeias de fornecimento de carne e madeira no Brasil, no ano de 2018. O projeto “The interaction of law and supply chain management in cross-judicial supply chains: supply chain effectiveness of modern slavery legislation” teve apoio da British Academy.

 

O Centro de Informação sobre Empresas e Direitos Humanos foi responsável por conduzir parte da pesquisa. Convidou as empresas a responder questionário sobre devida diligência e questões trabalhistas. Os principais objetivos dessa parte da pesquisa foram entender melhor como as empresas entendem a questão do trabalho forçado em suas cadeias de fornecimento e bem como suas abordagens para prevenir o trabalho forçado e conduzir processos de devida diligência em direitos humanos.

 

Veja abaixo alguns dos resultados desse projeto, como o Guia "Tackling slavery in supply chains:lessons from Brazilian-UK beef and timber" (Combatendo a escravidão nas cadeias de fornecimento: lições aprendidas sobre as cadeias brasileira-britânica de carne bovina e madeira"), preparado pela Dra. Caroline Emberson, do Laboratório de Direitos da Universidade de Nottingham (University of Nottingham's Rights Lab), com contribuições da Dra. Silvia Pinheiro, PUC Rio e Marilyn Croser, CORE, o "Resumo da pesquisa com empresas de carne bovina e madeira sobre devida diligência e trabalho forçado" preparado pelo Centro de Informação sobre Empresas e Direitos Humanos e os relatório "Cattle Route: Modern Slavery and the British Market" (Rota do Gado: escravidão moderna e o mercado britânico) e "Timber Industry: Modern Slavery and the British Market" (Indústria da Madeira: escravidão moderna e o mercado britânico), da Repórter Brasil.

 

Mais sobre esses resultados da pesquisa:

 

1. Resumo da pesquisa com empresas de carne bovina e madeira sobre devida diligência e trabalho forçado

Em outubro de 2018, o Centro de Informação sobre Empresas e Direitos Humanos convidou 9 empresas brasileiras de madeira e carne bovina a responder questionário sobre suas ações para prevenir o trabalho forçado em suas cadeias de fornecimento. Sete empresas responderam representando uma taxa de resposta de 77% (a Taxa de Resposta Global do Centro é de cerca de 75%). Estas empresas foram escolhidas porque são grandes empresas de madeira ou carne bovina com exportações para o Reino Unido. Respostas completas estão disponíveis em Português abaixo.

 

Do setor de carne bovina, convidamos a BRF, JBS Global, Marfrig e Minerva Foods para responder. JBS e Minerva Foods responderam. Informaremos no futuro próximo se a BRF e a Marfrig responderem.

Do setor madeireiro, convidamos a Fibria Celulose, o Grupo Sudati, o Grupo Tramontina, a Klabin, a Tradelink Madeiras e a Suzano Papel e Celulose para responderem ao questionário. Durante o processo de resposta ao questionário, a Suzano Papel e Celulose se fundiu com a Fibria Celulose. A Klabin, Tradelink Madeira, a Tramontina Belém (do Grupo Tramontina) e a Suzano Papel e Celulose (em nome da Suzano Papel e Celulose e Fibria Celulose) responderam aos questionários. Informaremos no futuro próximo se o Grupo Sudati responder.

2) Guide "Tackling slavery in supply chains:lessons from Brazilian-UK beef and timber" (Combatendo a escravidão nas cadeias de fornecimento: lições aprendidas sobre as cadeias brasileira-britânica de carne bovina e madeira")

Este Guia foi preparado pela reparado pela Dra. Caroline Emberson, do Laboratório de Direitos da Universidade de Nottingham (University of Nottingham's Rights Lab), com contribuições da Dra. Silvia Pinheiro, PUC Rio e Marilyn Croser, CORE. O guia "baseia-se em pesquisa colaborativa liderada pela Universidade de Nottingham e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio) com organizações não-governamentais (ONGs) Repórter Brasil,  Coalition of Corporate Responsibility (CORE) e o Centro de Informação sobre Empresas e Direitos Humanos (BHRRC). Apresenta estudos de caso de práticas anti-escravidão emergentes nas cadeias de fornecimento de carne bovina e madeireira do Brasil-Reino Unido. " (nossa tradução).

 

3) Cattle Route: Modern Slavery and the British Market  (Rota do Gado: Escravidão Moderna e o Mercado Britânico)

Relatório da Repórter Brasil, responsável pela análise das cadeias de produção dos setores citados acima.

 

“Este relatório aborda a realidade do trabalho escravo na indústria de gado do Brasil, enfatizando suas conexões com empresas britânicas e exportações para o Reino Unido. Nós nos concentramos em fornecer insights sobre o impacto das leis antiescravagistas - especialmente a Lei de Escravidão Moderna do Reino Unido (UK Modern Slavery Act) e a chamada “lista suja” de trabalho escravo - no combate à escravidão moderna nas cadeias de produção ” (nossa tradução).

 

4) "Timber Industry: Modern Slavery and the British Market" (Indústria da Madeira: escravidão moderna e o mercado britânico)

"Este relatório aborda a realidade do trabalho escravo na indústria madeireira do Brasil, enfatizando suas conexões com empresas britânicas e as exportações para o Reino Unido. Nós nos concentramos em fornecer insights sobre o impacto das leis antiescravagistas - especialmente a Lei de Escravidão Moderna do Reino Unido (UK Modern Slavery Act) e a chamada "lista suja" de trabalho escravo - no combate à escravidão moderna nas cadeias de produção. A pesquisa não rastreia lotes específicos de produtos, mas identifica relações comerciais entre fornecedores e compradores" (nossa tradução).

Unternehmensantworten

Minerva Foods Antwort anzeigen
Suzano Papel e Celulose Antwort anzeigen
Tradelink Antwort anzeigen
Tramontina Antwort anzeigen

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