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Opinión

23 Jun 2022

Autor:
Daniela Andrade Posso – Comunicadora, Red Iglesias y Minería,
Autor:
Larissa Pereira Santos – Coordenadora Política, Justiça nos Trilhos

Precisamos chegar a todos aqueles que estão envolvidos com a exploração que a mineração causa nos territórios brasileiros

Assessoria de Comunicação CIDSE

Representantes de territorios da Colômbia, Brasil, Equador e Honduras participaram da Caravana Latino-americana para a Ecologia Integral em tempos de extrativismo

Comunidades e organizações protagonizam campanha por desinvestimento em mineração

Discutir sobre investimentos em mineração com instituições financeiras: esse foi um dos objetivos da Caravana Latino-americana para a Ecologia Integral em tempos de extrativismo. A Caravana percorreu a Europa durante três semanas, de março a abril de 2022, levando o grito das pessoas e comunidades afetadas pelo extrativismo mineiro. Representantes de territórios da Colômbia, Brasil, Equador e Honduras denunciaram a contaminação, as doenças, a dor e o sofrimento que se vivem em decorrência das ações de empresas transnacionais e em cumplicidade com os Estados.

Esta denúncia torna-se um chamado e uma proposta a todos que, através de suas ações de financiamento, contradizem compromissos socioambientais e se envolvem com a mineração que é sentida nos diversos países da América Latina. Trata-se de uma denúncia que carrega o grito da Mãe Terra. As comunidades organizadas, na resistência e na esperança enfrentam os megaprojetos impostos nos seus territórios, em busca do bem comum.

A Caravana Latino-americana para a Ecologia Integral em tempos de extrativismo faz parte da Campanha de Desinvestimento Mineiro, uma iniciativa da Rede Ecuménica Igrejas e Mineração, e procura ser uma resposta concreta e uma alternativa para promover ações éticas e coerentes dentro das próprias igrejas. O mundo financeiro é controlado por grupos muito poderosos e centralizados, que concentram a gestão dos valores económicos das empresas transnacionais do mundo. Estes são os grupos responsáveis pelas mudanças dramáticas nos preços das mercadorias em toda a economia mundial e é nestes mesmos grupos que as igrejas colocam frequentemente os seus investimentos.

A Justiça nos Trilhos, organização que acompanha as comunidades afetadas pela mineração na Amazônia brasileira, faz parte da campanha e esteve presente na Caravana denunciando o caso de Piquiá de Baixo. O diálogo, o debate e a reflexão sobre a economia e o extrativismo são urgentes e necessários para todos os setores. É por isso que a organização, junto com as comunidades ampliam esse debate com investidores que apoiam as ações de mineradoras, sendo eles de dentro ou de fora das Igrejas.

Durante a caravana o caso de Piquiá de Baixo foi apresentado para representantes de bancos europeus que fazem investimentos em empresas como a Vale S.A. e Anglo American. Em Piquiá de Baixo, mais de 300 famílias lutam pelo direito à saúde e à moradia digna, depois que o Projeto Grande Carajás, da mineradora Vale S.A. se instalou no norte e nordeste do Brasil. Pela comunidade passam toneladas de minérios, diariamente, que seguem pela Estrada de Ferro Carajás até chegarem ao Porto de Ponta da Madeira para serem exportados para a China, Estados Unidos e países da Europa. Esse caminho é explicado no relatório “Heave metal: das desumanas minas aos bens de consumo global, a jornada do ferro brasileiro”, publicado pela Federação Internacional pelos Direitos Humanos e Justiça nos Trilhos. Aos bancos europeus, Piquiá foi apresentado como um exemplo concreto de violações aos direitos humanos provocados pela mineração e siderurgia.

Em Brumadinho, estado de Minas Gerais, aconteceu a maior tragédia socioambiental do Brasil, sob a responsabilidade da empresa Vale S.A., a mesma que está na Amazônia e passa por Piquiá de Baixo carregando minério de ferro. Um dos bancos visitados durante a Caravana afirmou que deixou de investir na mineradora depois dessa tragédia ocorrida no dia 25 de janeiro de 2019. Uma reação que só pode ser vista por empresas que financiam a mineração depois do rompimento de uma barragem que mata mais de 270 pessoas.

Essas ações de desinvestimento não levam em conhecimento realidades de violações das mais diversas possíveis como: impactos diários na saúde das populações com a poluição do ar, poluição sonora, a contaminação de rios e igarapés, desmatamentos, impedimento do direito de ir e vir, do acesso a informação, dentre outras. O desinvestimento é um instrumento de advocacia e exigências que busca ir contra esse tipo de violações e não apenas grandes desastres como os já ocorridos em Minas Gerais. O desinvestimento também serve para mostrar o quanto a financeirização da economia atual está cada vez mais distante do bem comum.

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