abusesaffiliationarrow-downarrow-leftarrow-rightarrow-upattack-typeburgerchevron-downchevron-leftchevron-rightchevron-upClock iconclosedeletedevelopment-povertydiscriminationdollardownloademailenvironmentexternal-linkfacebookfiltergenderglobegroupshealthC4067174-3DD9-4B9E-AD64-284FDAAE6338@1xinformation-outlineinformationinstagraminvestment-trade-globalisationissueslabourlanguagesShapeCombined Shapeline, chart, up, arrow, graphLinkedInlocationmap-pinminusnewsorganisationotheroverviewpluspreviewArtboard 185profilerefreshIconnewssearchsecurityPathStock downStock steadyStock uptagticktooltiptwitteruniversalityweb

Esta página no está disponible en Español y está siendo mostrada en Portuguese

Historia

11 Nov 2016

Angola: Centro entrevista Rafael Marques, jornalista angolano, sobre violações de direitos humanos por empresas diamantíferas & restrições a seu trabalho como defensor

O Centro de Informação sobre Empresas e Direitos Humanos teve a oportunidade de entrevistar pessoalmente o renomado e premiado Rafael Marques de Morais, comprometido jornalista angolano e defensor dos direitos humanos. Rafael é internacionalmente reconhecido por seu importante, corajoso e incansável trabalho denunciando, dentre outros temas, violações e abusos de direitos humanos perpetrados por empresas e generais angolanos na exploração de diamantes em Angola. Em razão de suas denúncias é constantemente ameaçado e processado judicialmente. Veja mais aqui. Para ler esta história em inglês, clique aqui.

A entrevista foi realizada no dia 11 de outubro, no Brasil, durante a visita de Rafael Marques de Morais, a convite da Agência Pública.

Veja abaixo a breve entrevista em que Rafael fala sobre a relação entre empresas diamantíferas angolanas com empresas brasileiras. Cita, por exemplo, recentes violações perpetradas pela Sociedade Mineira do Cuango no Cafunfo, em ação conjunta com estado, de compras de terras para alargar seu território de exploração diamantífera. Marques alega que a indenização por aquisição de terras foi inadequada, que houve destruição de lavras, e causou situação de despejo, fome e dificuldades de acesso à água para a população pobre local.

Em suas palavras:

“…Em muitos casos, até essas comunidades são proibidas de aceder aos rios para seu consumo, porque não há agua canalizada nesta região. E nota-se que, por causa dos diamantes, as comunidades estão cada vez mais empobrecidas e a violência mantém-se, não aos níveis que se verificavam anos atrás quando escrevi o livro “Diamantes de Sangue”, mas continua a haver violência nas comunidades…”

Rafael também comenta sobre as constantes restrições e ameaças que sofre para realizar seu trabalho como jornalista investigativo e defensor de direitos humanos.

Respuestas de la empresa

Sociedade Mineira do Cuango (joint venture ITM Mining, Endiama & Lumanhe) Ver respuesta

Línea del tiempo