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기사

2019년 5월 27일

저자:
Joana Cunha, Folha de S.Paulo (Brazil)

Brasil: Indígena Luiz Eloy, advogado da Art. dos Povos Indígenas do Brasil, insta acionistas da BlackRock a restringir compras de commodities de terras indígenas; empresa não comenta

“Ativista roubou a cena em reunião de acionistas da BlackRock, maior gestora de fundos do mundo”, 26 de maio de 2019

O indígena brasileiro Luiz Eloy roubou a cena na reunião anual de acionistas da maior gestora de investimentos do mundo, a BlackRock, em Nova York, na última semana. Um acionista cedeu a própria cadeira a Eloy, que aproveitou a ocasião para fazer o que chama de “incidência”. Dirigindo-se a Laurence Fink, presidente da gestora, Eloy alertou para os riscos do desmatamento...[:]...[“V]ocês têm a responsabilidade sobre o nosso futuro”, disse ele, que é advogado da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, referindo-se a quem aplica em empresas como JBS e Bunge...[E]loy instou as empresas a restringirem a compra de commodities produzidas em propriedades localizadas em terras indígenas...[A]...fala, também endereçada ao governo Bolsonaro, criticou o avanço do desmatamento ilegal “promovido pelo agronegócio”...[A]...BlackRock, que administra em grande parte fundos de índice, não comenta o episódio. Em seu site, diz que leva em consideração fatores como responsabilidade ambiental nas empresas em que investe...

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