abusesaffiliationarrow-downarrow-leftarrow-rightarrow-upattack-typeburgerchevron-downchevron-leftchevron-rightchevron-upClock iconclosedeletedevelopment-povertydiscriminationdollardownloademailenvironmentexternal-linkfacebookfiltergenderglobegroupshealthC4067174-3DD9-4B9E-AD64-284FDAAE6338@1xinformation-outlineinformationinstagraminvestment-trade-globalisationissueslabourlanguagesShapeCombined Shapeline, chart, up, arrow, graphLinkedInlocationmap-pinminusnewsorganisationotheroverviewpluspreviewArtboard 185profilerefreshIconnewssearchsecurityPathStock downStock steadyStock uptagticktooltiptwitteruniversalityweb

O conteúdo também está disponível nos seguintes idiomas: English, 简体中文, 繁體中文

Artigo

15 Jun 2022

Author:
RFI,
Author:
DW

Angola: Duas pessoas trabalhadoras da construção da Barragem de Caculo Cabassa morrem em repressão policial de protesto por melhores condições de trabalho

"Nova manifestação no Kwanza Norte faz pelo menos dois mortos", 28 de maio de 2022

...Angola conheceu esta semana mais uma manifestação reivindicativa levada a cabo por trabalhadores, reprimida pela polícia. Esta manfestação terminou com vítimas mortais, segundo informações provenientes da província do Kwanza Norte.

Segundo a Comissão Sindical do Projecto de Construção da Barragem de Caculo Cabassa, na quinta-feira cerca de 400 trabalhadores grevistas de uma empresa chinesa, empreiteira da obra, foram reprimidos pelas forças de segurança, causando três mortos e cinco feridos.

Os trabalhadores reivindicavam melhores salários e condições de trabalho.

Segundo a polícia, que confirmou a realização deste protesto, as autoridades foram obrigadas a usar a força para impedir a vandalização de bens da empresa chinesa e da obra em curso pelos trabalhadores que se envolveram em confrontos com os agentes de segurança pública.

Na versão da polícia, os disparos de armas de fogo contra os manifestantes serviram para conter a violência e para travar a destruição de bens, tendo morrido dois trabalhadores e cinco outros ficaram feridos. A polícia abriu um inquérito para determinar as causas dos confrontos com os grevistas.

O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, anunciou à imprensa que se vai deslocar ao local onde está instalado o projecto hidroelectrico para se reunir com os grevistas...