abusesaffiliationarrow-downarrow-leftarrow-rightarrow-upattack-typeburgerchevron-downchevron-leftchevron-rightchevron-upClock iconclosedeletedevelopment-povertydiscriminationdollardownloademailenvironmentexternal-linkfacebookfiltergenderglobegroupshealthC4067174-3DD9-4B9E-AD64-284FDAAE6338@1xinformation-outlineinformationinstagraminvestment-trade-globalisationissueslabourlanguagesShapeCombined Shapeline, chart, up, arrow, graphLinkedInlocationmap-pinminusnewsorganisationotheroverviewpluspreviewArtboard 185profilerefreshIconnewssearchsecurityPathStock downStock steadyStock uptagticktooltiptwitteruniversalityweb

O conteúdo também está disponível nos seguintes idiomas: English

Artigo

13 Jul 2023

Author:
Infomazonia,
Author:
Mongabay

Brasil: Mesmo com processo judicial da França, Grupo Cassino continua comprando carnes proveniente de território indígena, diz levantamento

“Grupo Casino continua vendendo carne proveniente da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, apesar de processo judicial na França”, 29 de junho de 2023

Levantamento inédito mostra que fazendas na terra indígena em Rondônia abasteceram dois frigoríficos da JBS que vendem carne para Pão de Açúcar, Assaí e Extra, controlados por gigante francesa; área ocupada por fazendas se tornou epicentro de conflitos. Frigorífico diz que não tem controle sobre fornecedores indiretos.

“Nós estávamos caminhando pela estrada e, de repente, começou a sair gente do mato, e em carros e motos pela estrada. Eles nos cercaram e disseram que estávamos dentro de propriedade privada. Eu disse que ali é terra indígena, e eles sabem disso”, contou a indigenista Ivaneide Bandeira...

O confronto ocorreu em uma área da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau (TIUEWW), em Rondônia, conhecida como Burareiro, mesma região onde invasores mantêm fazendas de gado que abastecem grandes frigoríficos e redes de supermercados.

Em março de 2021, o grupo francês Casino Guichard-Perrachon, que controla Pão de Açúcar, Assaí e Extra Hiper, foi denunciado na Justiça da França por manter em suas prateleiras carne de fornecedores ligados diretamente ao desmatamento ilegal na Amazônia, incluindo das fazendas que estão no Burareiro.

...Apesar de ter declarado à Justiça francesa que mantém rigoroso sistema de controle da sua cadeia de fornecedores, as prateleiras dos supermercados do grupo francês no Brasil continuam vendendo carne com origem em áreas protegidas.

É o que apontam os dados de um novo levantamento inédito do Laboratório InfoAmazonia de Geojornalismo, em parceria com o Centro para Análises de Crimes Climáticos..