abusesaffiliationarrow-downarrow-leftarrow-rightarrow-upattack-typeburgerchevron-downchevron-leftchevron-rightchevron-upClock iconclosedeletedevelopment-povertydiscriminationdollardownloademailenvironmentexternal-linkfacebookfiltergenderglobegroupshealthC4067174-3DD9-4B9E-AD64-284FDAAE6338@1xinformation-outlineinformationinstagraminvestment-trade-globalisationissueslabourlanguagesShapeCombined Shapeline, chart, up, arrow, graphLinkedInlocationmap-pinminusnewsorganisationotheroverviewpluspreviewArtboard 185profilerefreshIconnewssearchsecurityPathStock downStock steadyStock uptagticktooltiptwitteruniversalityweb
Artigo

28 Out 2017

Author:
Nádia Pontes, Deutsche Welle (Germany)

América Latina: Países chegam à Cúpula do Clima com progressos desiguais em relação aos compromissos voluntários para reduzir emissões poluentes

"Quem faz mais pelo clima na América Latina?", 24 de outubro de 2017
Desde que Acordo de Paris passou a valer, mexicanos saem na frente na luta contra mudanças climáticas. Pequenos e disciplinados, Chile e Costa Rica também são destaque. Mas Brasil, maior poluidor, se afasta da meta...Desde que entrou em vigor, em 4 de novembro de 2016...perdeu um dos seus principais aliados, os Estados Unidos...Na América Latina, apenas Colômbia e Suriname ainda não ratificaram o Acordo...Da América Latina vêm cerca de 10% das emissões globais. Brasil e México são pesos-pesados desta balança: no ranking global dos poluidores, ocupam sétima e nona posição, respectivamente, ou mais da metade das emissões da região. "Vemos sinais desastrosos vindos do Brasil, totalmente contra a corrente", diz sobre a política ambiental Eduardo Viola, pesquisador da Universidade de Brasília e autor do livro Brazil and Climate Change, Beyond the Amazon. "Houve mais retrocessos que avanços, sem dúvida. O Congresso tem aprovado leis que contribuem para o aumento de emissões", afirma Rachel Biderman, diretora-executiva do WRI Brasil (World Resources Initiative), citando decretos e leis que reduzem áreas de conservação, estimulam a ocupação ilegal de áreas na Amazônia e flexibilizam o licenciamento ambiental. No caso do Brasil, o fim do desmatamento é crucial para queda de CO2 - o que o país prometeu fazer em 2020, segundo sua NDC. "A taxa de desmatamento atual está 70% acima da meta de 2020", aponta Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima. Apesar do recuo recente de 16% anunciado pelo governo, a situação é considerada crítica...A América Latina é detentora de muitos recursos cobiçados: 25% das terras férteis do planeta, 22% da floresta mundial, 31% da água potável...[E]...é uma região extremamente vulnerável às mudanças do clima. Segundo...Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas..., os impactos da elevação da temperatura ameaçam corais, derretimento das geleiras, erosão costeira com elevação do nível do mar, eventos extremos e enfraquecimento da Floresta Amazônica...