Mais de 90 organizações de movimentos sociais, ONGs, entidades governamentais, nacionais e internacionais, apoiam a Campanha pelo Boicote ao Agronegócio de Mato Grosso do Sul, convocada pelo Conselho do Povo Terena e Conselho Aty Guassú do Povo Guarani-Kaiowá, desde outubro de 2015. A campanha tem como intuito pedir o boicote mundial à compra e consumo dos produtos oriundos do agronegócio do Mato Grosso do Sul. As organizações afirmam que estão ocorrendo graves abusos e violações de direitos humanos à população indígena do Brasil, especialmente no estado do Mato Grosso do Sul. Denunciam “casos de tortura, estupros, espancamentos, ataques armados e assassinatos, praticados por milícias de jagunços e organizações paramilitares, contratadas por fazendeiros...”, e afirmam que “...[e]stá em curso um verdadeiro genocídio*, especialmente do povo Guarani-Kaiowá...”. Conforme diz a campanha, o conflito se dá em razão de disputas por terra, muitas tradicionalmente indígenas, e que esperam ainda por demarcação e homologação, conforme prevê a Constituição Federal.

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