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Artigo

8 Fev 2018

Author:
Umberto Bacchi, REUTERS/O Globo (Brazil)

Centro afirma que cresceram ataques a defensores de direitos humanos; Brasil, México e Colômbia são mais perigosos

“Assassinatos de ativistas pelo direito à terra e meio ambiente crescem em 2017-Brasil, México e Colômbia estão entre países mais perigosos para manifestantes, afirma ONG”

 

...Mais de 120 ativistas que pediam proteção à terra, ao meio ambiente ou aos direitos trabalhistas foram mortos no ano passado,...aumento de 50% se comparado a 2016, informou…[o]...Business & Human Rights Resource Centre (BHRRC)...O grupo relatou que 388 ataques foram registrados contra manifestantes em 2017, incluindo agressões, ameaças e detenções arbitrárias, uma alta de 34% em relação ao ano anterior. De acordo com a porta-voz da BHRRC, Ana Zbona, o aumento se deve em parte à maior atenção que esses eventos têm recebido no mundo todo, o que levou a uma alta da documentação de dados, e ao fato de os movimentos por direitos estarem sob muita pressão ultimamente...Brasil, México, Colômbia, Honduras, Guatemala e Filipinas foram apontados como os países mais perigosos para pessoas que confrontam interesses de alguma corporação, somando 212 incidentes, revelou o relatório do BHRRC. As vítimas da repressão, incluindo as 127 mortes, eram ativistas, representantes de sindicato, líderes indígenas, jornalistas e advogados — a maioria envolvida em campanhas de direito à terra que se opunham a plantações, minas e complexos energéticos. Mineração e agricultura continuaram a ser os setores mais afetados, mas ataques relacionados a projetos de energia renovável, como barragens ou campos de energia eólica, aumentaram rapidamente, por causa dos maiores investimentos em energia limpa...Zbona afirmou que grandes companhias por vezes não estão cientes dos conflitos envolvendo empresas de sua cadeia de fornecedores, sem perceber que a cooperação com os ativistas traria um ganho mútuo...