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Artigo

28 Jan 2025

Author:
The Conversation

Brasil: Pesquisa aponta que falta de regulação de redes sociais pode promover modelo de negócio nocivo e lucrativo

“Quando desinformação gera lucro: como comunidades conspiracionistas monetizam com o movimento antivacina”, 28 de janeiro de 2025

...Em um mapeamento inédito no Telegram, identificamos uma rede de quase 5 milhões de usuários envolvidos em comunidades públicas e abertas de teorias da conspiração na América Latina e no Caribe. Nessa rede, é possível identificar um modelo de negócio nocivo, que se utiliza da desinformação para promover a venda de soluções milagrosas e remédios falsos, para supostamente curar desde rinite e alergias até autismo, câncer e AIDS.

Disponível para consulta em um painel interativo, os dados das quase duas mil comunidades analisadas somam 55 milhões de mensagens trocadas em uma série temporal de quase uma década (desde maio de 2016 até janeiro de 2025). Dentre os países, o Brasil lidera tanto em número de participantes quanto em volume de conteúdos publicados (veja também a cartilha de divulgação científica sobre os dados do Brasil).

Ao todo, são cerca de 2,5 milhões de usuários nessas comunidades brasileiras, representando em torno de 1% da população do país e pelo menos metade de toda a rede conspiracionista do continente. Além disso, 57% das mensagens circuladas nessas comunidades da América Latina e do Caribe têm origem no Brasil...

O mapeamento ainda revela que essas redes não apenas compartilham crenças pseudocientíficas, mas também servem como espaços de mobilização para agendas políticas, propagação de ideologias extremistas e, principalmente, comércio de curas falsas para toda a sorte de doenças...

No entanto, compreender a dimensão econômica desse fenômeno não deve nos levar apenas ao repúdio moral, mas também à formulação de políticas públicas mais robustas contra essas práticas. Regulamentar plataformas, ampliar a fiscalização sobre a comercialização de produtos nocivos, rastrear quem lucra com a tragédia alheia e fortalecer a educação midiática são passos fundamentais para desarticular esse ciclo...

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