Brasil: Resgatado do trabalho análogo ao de escravo em vinícolas vira agente fiscal de direitos humanos no Núcleo de Enfretamento ao Tráfico de Pessoas
“Agressão, tortura e comida azeda: sobrevivente de trabalho análogo à escravidão envolvendo vinícolas vira fiscal e ajuda outras vítimas”, 25 de Agosto de 2024
... Luís e outros 209 trabalhadores foram submetidos a condições análogas à escravidão e tráfico humano.
"Jornada abusiva, tortura física e psicológica, agressões e má alimentação (...) Os capangas tinham tipo um taco de beisebol, spray de pimenta e aparelhos de choque. Se reclamasse, batiam. A gente era tratado como escravo", lembra.
Um ano e meio depois do resgate, Luís se tornou agente fiscal de direitos humanos no Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP). O trabalho dele é apoiar outras pessoas que também foram vítimas desses crimes.
Fazer visitas, oferecer amparo jurídico e psicológico são algumas das tarefas do sobrevivente...