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Artigo

8 Ago 2017

Author:
ADECRU-Acção Académica para o Desenvolvimento das Comunidades Rurais (Mozambique)

Moçambique: Acção Académica para o Desenvolvimento das Comunidades Rurais defende comunidades rurais afetadas por empresas durante visita do Centro

“ADECRU defende a preservação do modelo agrário das comunidades rurais”, 4 de agosto de 2017

A Acção Académica para o Desenvolvimento das Comunidades Rurais-ADECRU defende que os modelos agrários devem-se adequar aos moldes das comunidades rurais e não obrigá-las a se adaptarem na perspectiva dos financiadores…[Há a]...tendência de transformar a agricultura dos camponeses caracterizada pelo cultivo de muitas culturas em monocultura. O avanço desse modelo agrícola tende a gerar muitos problemas de usurpação de terras das comunidades camponesas porque os investidores ocupam extensos hectares colocando em causa os nativos que vêem a terra como seu único meio de sobrevivência. Para o Coordenador de Pesquisa, Formação e Campanhas da ADECRU, Clemente Ntauzi, o cultivo de monoculturas de soja, eucaliptos, pinheiros, etc. não visa combater a fome até porque os camponeses não sobrevivem dessas culturas. “Esses commodities são para exportação. E quem sai a ganhar são os promotores dessa agricultura e não os camponeses. Se é para desenvolver as comunidades rurais por quê os investidores não cultivam mandioca, milho, arroz, feijão culturas típicas dos camponeses?” Foi na visita efectuada…[em 2 de agosto]...aos escritórios da ADECRU pelo Business & Human Rights Resources Centre, uma organização internacional com sede em Londres a qual tinha por objectivo inteirar-se das diversas pautas de luta em que esta associação moçambicana está inserida. Na ocasião a Acção Académica explicou a necessidade de se pautar por um modelo de agricultura que respeite as comunidades e não trazer-lhes problemas. Citando o polémico caso do programa agrário ProSavana que envolve os governos de Moçambique, Japão e Brasil, Jeremias Vunjanhe, coordenador nacional desta organização explicou que houve muitas injustiças cometidas. Usurpação de terras, difícil acesso a informação sobre o programa e consultas públicas viciadas foram alguns dos atropelos constatados...