“ONG aponta desmatamento em fazendas ligadas à Cargill e Bunge”, 14 de março de 2024

Fazendas brasileiras que produzem soja na Amazônia e no Cerrado foram flagradas com desmatamentos recentes, levantando a suspeita de que o grão enviado para a Europa pelas principais exportadoras multinacionais, como Cargill e Bunge, possa estar contaminado com desmatamento. É o que aponta um relatório da Mighty Earth...

Além de Cargill e Bunge, a lista inclui Amaggi, ADM, Cofco, LDC e ALZ Grãos. O recorte é baseado no raio que as próprias empresas informam como área onde a soja exportada é colhida e demonstra potencial contaminação das cadeias de suprimentos da soja ligadas a essas companhias.

As principais multinacionais exportadoras de soja se comprometeram, por meio da Moratória da Soja, a não comprar o grão plantado em áreas desmatadas na Amazônia para esse fim...

O relatório “Rapid Response #2 – Soja: Monitorando o desmatamento nas cadeias brasileiras de suprimentos” foi lançado...durante evento sobre o Cerrado promovido em Paris pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), com apoio da Mighty Earth...

Após a detecção da devastação nas propriedades, a organização entrou em contato com as multinacionais ...Em resposta à Mighty Earth, Ammagi, Cargill, Cofco e LDC informaram estar monitorando ou ter iniciado investigações em alguns casos, negando relações comerciais com as demais propriedades. Já a ADM, a ALZ e a Bunge não reconheceram conexões comerciais com as fazendas analisadas no relatório. Leia as respostas das empresas na íntegra...