abusesaffiliationarrow-downarrow-leftarrow-rightarrow-upattack-typeburgerchevron-downchevron-leftchevron-rightchevron-upClock iconclosedeletedevelopment-povertydiscriminationdollardownloademailenvironmentexternal-linkfacebookfiltergenderglobegroupshealthC4067174-3DD9-4B9E-AD64-284FDAAE6338@1xinformation-outlineinformationinstagraminvestment-trade-globalisationissueslabourlanguagesShapeCombined Shapeline, chart, up, arrow, graphLinkedInlocationmap-pinminusnewsorganisationotheroverviewpluspreviewArtboard 185profilerefreshIconnewssearchsecurityPathStock downStock steadyStock uptagticktooltiptwitteruniversalityweb

O conteúdo também está disponível nos seguintes idiomas: English

Artigo

15 Fev 2023

Author:
Stephanie Kirchgaessner, Manisha Ganguly, David Pegg, Carole Cadwalladr and Jason Burke, the Guardian,
Author:
Núcleo Jornalismo

Global: Grupo investigativo denuncia empresa israelense que influenciou 33 eleições presidenciais

“EMPRESA ISRAELENSE INFLUENCIOU DEZENAS DE ELEIÇÕES, DIZ CONSÓRCIO DE JORNALISTAS”, 15 de fevereiro de 2023

Uma empresa israelense clandestina pode ter influenciado 33 eleições presidenciais em todo o mundo desde os anos 2000, revela uma investigação do The Guardian...

O grupo teria usado cerca de 40 mil perfis em várias plataformas para hackear políticos e funcionários de campanhas políticas que fazem a chamada “guerra psicológica” e disseminam desinformação eleitoral.

A empresa atuaria principalmente na África, mas também em regiões da América e Europa, e seria comandada por Tal Hanan — que usa o pseudônimo Jorge —, a mando de governos, campanhas políticas, empresas privadas e serviços de inteligência. Hanan é um ex-agente das forças especiais de Israel.

“A evidência de um mercado privado global de desinformação voltada para as eleições também soará o alarme para as democracias em todo o mundo”, diz reportagem do The Guardian.

...Em vídeo gravado por um dos repórteres disfarçados durante encontros presenciais, Hanan afirma ter trabalhado em 33 campanhas presidenciais desde os anos 2000, “27 das quais foram bem-sucedidas”...

O objetivo seria cultivar esses perfis organicamente, como usuários normais. Eles publicavam tweets sobre seu cotidiano e gostos pessoais, por exemplo. Mas, ocasionalmente, dariam pitacos políticos sutis.

OLHA ELA DE NOVO! A reportagem menciona que Hanan chegou a oferecer os serviços da sua equipe para a Cambridge Analytica, que coletou ilegalmente dados de 87 milhões de pessoas no Facebook para a campanha presidencial do ex-presidente Donald Trump, em 2016.

...Três jornalistas do grupo se fizeram passar por possíveis clientes para coletar informações durante vários meses sobre o "Team Jorge".