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Artigo

6 Ago 2017

Author:
RFI

Massacre de Kilwa en RDC: le gouvernement congolais condamné

En République démocratique du Congo (RDC), la Commission africaine des droits de l'homme a donné raison aux victimes du massacre de Kilwa (Katanga), dont huit avaient demandé réparation. Le gouvernement congolais a été condamné à leur verser 2,5 millions de dollars.

En octobre 2004, au moins 73 personnes avaient été tuées par des militaires avec le soutien d'une compagnie minière australo-canadienne, Anvil Mining. Ces personnes étaient accusées d'être complices d'un nouveau groupe rebelle. Treize ans plus tard, la Commission africaine des droits de l'homme a donné raison aux victimes du massacre de Kilwa lors duquel au moins 73 personnes, des civils pour la plupart selon l’ONU, ont été tuées.

L'ONG Rights and accountability in development (RAID) a soutenu les victimes dans cette démarche...

Selon elle, la société minière Anvil Mining a contribué à ce massacre en apportant la logistique...

Le gouvernement congolais est également appelé à relancer les enquêtes et organiser un nouveau procès. L'affaire avait déjà été jugée par la justice congolaise qui avait alors acquitté, en 2007, tous les accusés, aussi bien les militaires que les employés de la compagnie. Ce verdict avait provoqué un tollé...

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Rép. dém. du Congo : La Commission Africaine rend une décision historique en faveur des victimes du massacre de Kilwa et réprimande Anvil Mining pour son soutien logistique aux soldats

Anvil Mining lawsuit (re complicity in Dem. Rep. of Congo, filed with the African Commission on Human and Peoples' Rights)

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