Resposta da Bunge sobre suposto envolvimento com soja de produtores ligados a conflitos fundiários e abusos de direitos humanos
...A Bunge não possui relações comerciais com NPK Transoperadora, Lavobrás Comércio e Representações ou Agropecuária Sementes Talismã, no estado da Bahia.
A Bunge não tinha conhecimento dos fatos descritos em sua correspondência. O que identificamos é que o processo No 8000574-63.2017.8.05.0069, mencionado em sua carta, se refere a uma ação movida por um grupo de produtores em busca de proteção legal para propriedade contra invasão de terceiros. Por favor, note que não há plantio de soja nesta área porque se trata de uma reserva legal composta por vegetação nativa do Cerrado.
Além disso, nesta ação, uma liminar foi concedida aos proprietários dos imóveis para protegerem seus bens em razão da existência de evidências documentadas durante as inspeções judiciais que atestam invasão de propriedade e atos criminosos cometidos por terceiros...
A empresa condena quaisquer atos de violência, atividades ilegais e violações dos direitos protegidos de qualquer pessoa...
A companhia ainda destaca que não faz negócios com ninguém listado na relação pública elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego sobre empregadores que submetem trabalhadores a condições análogas à escravidão.
Em relação aos supostos embargos mencionados na carta, a Bunge reitera que consulta diariamente a lista pública fornecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e não compra soja cultivada em áreas embargadas...
Por fim, a Bunge reafirma seu compromisso com suas políticas socioambientais e reitera que não compra soja de áreas sobrepostas às comunidades tradicionais mencionadas na carta, nem se envolve em práticas ilegais ou que violam os direitos humanos...