Resposta da Illycaffè ao relatório “Pragas na Lavoura”
...[C]om relação ao artigo "“Pragas na lavoura: escravidão moderna na indústria cafeeira", a illycaffè confirma o que já declarou em 2018, quando a Adere MG e a Conectas publicaram essas informações pela primeira vez e enviaram ao Ponto de Contato Nacional da OCDE a denúncia pela suposta violação das Diretrizes da OCDE. A OCDE, após receber toda a nossa documentação, decidiu encerrar a Instância Específica inocentando a illycaffè das denúncias, como você pode ver no documento em anexo.
Melhorar as condições de vida e defender os direitos dos trabalhadores rurais é uma parte central do trabalho da illycaffè em todo o mundo. De acordo com esse valor fundamental, a illycaffè confirma que obtém café da Cooxupè, mas não obtém café de nenhum produtor que esteja na lista negra (Lista Suja). Atuamos firmemente em prol de boas práticas em toda a cadeia de produção, inclusive incentivando e implementando práticas de sustentabilidade com nossos parceiros, e somos contra qualquer prática de exploração.
Com relação ao vínculo com a Fazenda Floresta, a illycaffè confirma que ela não é mais fornecedora da illy desde que, em 2021, fomos informados de que ela foi acusada de exploração de mão de obra. A illycaffè não se abastece em nenhuma fazenda que supostamente tenha sofrido violações de direitos humanos, incluindo escravidão. A empresa sempre exige de seus fornecedores o cumprimento de regras e padrões de sustentabilidade nas esferas social, econômica e ambiental, o que inclui o respeito à legislação trabalhista em cada propriedade.
Como empresa, investimos fortemente, tanto por meio de nossos técnicos quanto pela ativação de colaborações com órgãos e instituições locais, para tornar a cadeia de fornecimento de café mais justa e sustentável. Por esse motivo, as práticas descritas em seu artigo não se enquadram em nosso modelo de negócios baseado na criação de valor para todos os nossos acionistas.
(Traduzido pelo BHRRC)