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Artigo

1 Ago 2016

Author:
L'Observateur (Sénégal)

Senhuile

La population du Ndiael ne lâche pas du lest. Elle est aujourd’hui, plus qu’hier, déterminée à faire quitter l’entreprise Senhuile. En rassemblement ce week-end, le collectif de défense des terres du Ndiael estime que la société agroindustrielle a échoué dans sa mission. Depuis quatre ans qu’elle s’est installée, aucune de ses spéculations n’a connu un succès, a dit Ardo Sow, qui a porté la parole du collectif. «Senhuile fait du tâtonnement. Elle  avait  promis de faire du tournesol, cela n’a pas réussi. Elle s’est essayée dans l’arachide, puis le riz, le résultat est pareil. Maintenant, elle envisage de faire du soja». La population de cette partie du département de Dagana se sent trahie par l’entreprise, qui avait promis de créer beaucoup d’emplois dans la zone. «C’est une entreprise qui a trahi le peuple sénégalais. Ils avaient promis des milliers d’emplois. Aujourd’hui, ils sont en train de licencier. Moins de cent personnes travaillent maintenant  à Senhuile», a dénoncé Ardo Sow. Pis, le collectif soupçonne l’agro-business de vouloir louer des terres. «Ils seraient en train de chercher des acquéreurs pour louer leurs terres»...A en croire toujours Ardo Sow, la population cohabite difficilement avec cette société, qui est d’ailleurs «en train de retirer les terres» qu’elle lui avait affectées. «On n’a  plus d’espace pour le pâturage. Sept troupeaux ont été retenus par l’entreprise il y a quelques jours. La population était obligée de payer plus d’un million Cfa.

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