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Artigo

11 Jul 2017

Author:
Carlos Madeiro, Portal UOL/Instituto Humanitas Unisinos (Brazil)

Brasil: País tem um defensor de direitos humanos assassinado a cada 5 dias, segundo dossiê do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos

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"Brasil tem um defensor de direitos humanos assassinado a cada 5 dias-O Brasil teve mais de um defensor de direitos humanos assassinado a cada cinco dias no país em 2016 e no primeiro semestre deste ano. Os dados são do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos que divulgou, nesta terça-feira (4), o "Vidas em luta: criminalização e violência contra defensoras e defensores de direitos humanos no Brasil", 4 de julho de 2017

...[Em 2016]...66 defensores de direitos humanos foram mortos no Brasil. Este ano, já foram 37 casos. O relatório...acredita que os números são maiores por conta da sub-notificação. Os números são inéditos e não há base de dados de anos anteriores. O comitê é formado por 24 entidades e movimentos sociais e usa como base para classificar pessoas defensoras de direitos humanos a definição da...Organização das Nações Unidas...A região Norte é a líder em assassinatos de defensores, com 32 casos registrados..."[As mortes são] Quase em sua totalidade resultantes de conflitos por terra,...através do assassinato de trabalhadoras e trabalhadores rurais, ou lideranças que atuavam na defesa do direito à terra e contra as investidas de madeireiros, grileiros, latifundiários e grandes empresas", aponta o relatório...Apesar de não trazer dados comparativos de outros anos, os números são considerados "alarmantes,"e a violência teria sido agravada pela crise política. "O ano de 2016 foi extremamente violento para as pessoas defensoras de direitos humanos no país, com alarmantes números de assassinatos e casos de criminalização. É notável o aprofundamento dessas violações a partir do golpe de estado patrocinado pelos setores mais conservadores da política nacional, que teve como um dos resultados o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff", aponta. A entidade também critica a série de Medidas Provisórias, Projetos de Lei, Propostas de Emendas à Constituição e Decretos "que afetam diretamente a luta das defensoras e defensores de direitos humanos."...O comitê pede ainda à ONU que acompanhe os casos de "ataques, ameaças e criminalização contra defensoras e defensores de direitos humanos" e a realização de uma visita ao Brasil "conhecer mais profundamente o atual contexto" e o "agravamento das situações de conflito que os vulnerabilizam."