Brasil: Resposta da Kinross à réplica da Above Ground e da Justiça Global a sua primeira resposta em fevereiro de 2018
“MEMORANDUM-REF: Comentários da Kinross Gold em 19 de março em tréplica da Above Ground e Justiça Global”, 9 de abril de 2018
Em nome da Kinross Gold, agradeço a oportunidade de comentar a resposta de 19 de março da Above Ground e da Justiça Global, no que diz respeito às nossas preocupações sobre o relatório impreciso e equivocado relativo as operações da Kinross em Paracatu...Como o próprio relatório, a resposta dos autores à nossa réplica ignora muitos fatos básicos que vão de encontro às alegações infundadas...Os tribunais no Brasil determinaram...que a compra de terras pela Kinross e o uso continuado dessas terras como instalações de mineração são legais e consistentes com a Constituição e as leis do Brasil. Essas decisões analisaram as evidências e concluíram que as reivindicações de terras por quilombolas na área da operação da mina não têm base legal...Dois estudos clínicos...mostram...que o arsênio de nossas operações não é uma preocupação de saúde pública...Nos últimos anos, invasores criminosos tentaram roubar ouro das caudas de flotação colocando em perigo a si mesmos e aos nossos funcionários. Nossa abordagem tem sido melhorar as cercas, iluminação, patrulhamento e outras medidas para limitar o acesso às áreas-alvo e cooperar de perto...com as autoridades policiais locais…[A]...Kinross mantém...linha direta de atendimento 24 horas e toma medidas imediatas quando há reclamações sobre poeira ou barulho...em nossa mina...As operações da Kinross beneficiaram a comunidade local...[A]...Kinross está comprometida com a abertura e a transparência em relação ao nosso desempenho social e ambiental, e é por este motivo que demos início ao contato…[A] resposta...inclui exemplos...de omissão e distorção…[O]s autores afirmam que "um dos estudos científicos sobre a exposição ao arsênio em Paracatu que é referenciado pela Kinross, inclui resultados preocupantes não mencionados pela empresa em seus materiais de comunicação pública". O estudo...foi conduzido pelo Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil e faz referência a uma avaliação de risco que encontrou "risco inaceitável"...Above Global e a Justiça Global omitem...que a avaliação de risco inicial...foi realizada em um primeiro momento...para determinar se um estudo em profundidade seria necessário…[A]lertou para um estudo epidemiológico e de exposição humana, que foi a base das conclusões claras do relatório que determinou que o arsênio não representa uma preocupação de saúde pública em Paracatu...